Aproveitando o momento da regulamentação definitiva do mercado de iGaming no Brasil, a Atlaslive lançou um guia completo e estratégico voltado para operadores que desejam ingressar no setor de apostas esportivas e jogos online no país, de forma legal e competitiva.
Intitulado “How to Start an iGaming Business in Brazil” (Como Começar um Negócio de iGaming no Brasil), o material traz informações atualizadas e práticas sobre os principais requisitos e desafios da indústria brasileira.
O conteúdo abrange desde aspectos legais e regulatórios até tópicos como métodos de pagamento, estratégias de marketing e gestão operacional — tudo conforme as normas que entraram em vigor em janeiro de 2025.
Guia traz panorama completo das regras, custos e exigências
Disponível no site oficial da Atlaslive, o guia detalha o processo necessário para obtenção de licença junto à Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e responsável por fiscalizar as plataformas de jogos no país.
Para operar legalmente, o guia destaca os seguintes requisitos:
- Sede estabelecida no Brasil com participação mínima de 20% de sócios brasileiros;
- Capital social comprovado de R$ 30 milhões;
- Reserva financeira de R$ 5 milhões;
- Pagamento de uma taxa única de R$ 30 milhões para licença com validade de 5 anos.
Além dos critérios financeiros, o operador também deve atender exigências relacionadas à segurança, combate à lavagem de dinheiro, práticas de jogo responsável e atendimento ao cliente — todas fundamentais para a obtenção da licença oficial.
Pagamentos via Pix dominam o mercado; criptomoedas são vetadas
O guia dedica uma seção especial aos meios de pagamento autorizados no Brasil, com destaque absoluto para o Pix, que já representa mais de 90% das transações no setor.
Por outro lado, o uso de criptomoedas, cartões de crédito internacionais e contas bancárias estrangeiras está proibido, conforme as portarias nº 615 e nº 1.857, publicadas em 2024.
Soluções como Pay4Fun e carteiras digitais brasileiras ganham espaço como alternativas viáveis, desde que operem dentro do sistema financeiro autorizado pelo Banco Central.
Mercado bilionário desperta interesse global
Com base em dados do Statista, o guia aponta que o setor brasileiro de apostas deve movimentar US$ 7,18 bilhões em 2025, com projeções de crescimento para US$ 9,08 bilhões até 2029.
O principal motor desse crescimento são as apostas esportivas, que concentram a maior fatia da receita.
O perfil do jogador brasileiro também é analisado: usuários entre 25 e 40 anos representam a maior parte do público ativo, e o país se destaca por apresentar um ARPU (Receita Média por Usuário) estimado em US$ 1.124 — um dos mais altos da América Latina.
Publicidade para apostas enfrenta regras rígidas
O guia da Atlaslive chama atenção para as restrições severas à publicidade no Brasil.
Estão proibidas:
- Ofertas de bônus ou promoções;
- Utilização de influenciadores digitais;
- Promessas de ganhos fáceis ou associação entre apostas e sucesso pessoal.
Além disso, todos os anúncios devem ser direcionados exclusivamente ao público maior de idade e incluir avisos claros sobre o jogo responsável.
Mesmo com essas limitações, o guia sugere estratégias alternativas:
- SEO otimizado para buscas locais;
- Conteúdo original em português;
- Campanhas alinhadas ao universo do futebol e dos eSports;
- Ações de engajamento via CRM e comunidades digitais.
Desafios operacionais e solução tecnológica da Atlaslive
A Atlaslive também destaca os principais obstáculos enfrentados pelos operadores, como:
- Alta carga tributária;
- Exigências técnicas e regulatórias complexas;
- Estigmas culturais associados aos “jogos de azar”;
- Conflitos legislativos entre normas estaduais e federais, que geram insegurança jurídica.
Como forma de apoiar os novos entrantes, o guia apresenta a plataforma própria da Atlaslive, com funcionalidades pensadas para atender o mercado brasileiro, incluindo:
- Integração com o sistema SIGAP;
- Suporte a pagamentos nacionais (como Pix e carteiras locais);
- Certificações GLI e ISO para segurança;
- Suporte técnico e atendimento em português;
- Ferramentas de CRM e personalização focadas no público local.
Novos operadores enfrentam concorrência consolidada
Apesar do grande potencial do mercado, quem pretende começar agora encontra um ambiente altamente competitivo.
Empresas de peso como Bet365 e Novibet já operam no Brasil com forte presença local, alto investimento tecnológico e ações de branding estruturadas.
Isso significa que novos operadores, além de arcar com os R$ 30 milhões iniciais exigidos para a licença, precisarão também enfrentar marcas reconhecidas internacionalmente, que já contam com ampla base de usuários e know-how de mercado.